A Diferença Sexual na História

Longe dos debates estéreis entre essencialismo e construcionismo social, María-Milagros propõe uma terceira via: a diferença sexual como “dado interpretável”, sempre em movimento, fonte inesgotável de sentido e criação histórica. Esta obra resgata as práticas de liberdade que mulheres e homens criaram ao longo dos séculos sem negar sua própria natureza sexuada.

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Disponível em Breve

Sinopse

Catedrática de história medieval da Universidade de Barcelona, María-Milagros Rivera Garretas questiona a historiografia que reduziu a experiência humana ao social, ignorando um fato primordial: a diferença sexual. Em A diferença sexual na história, a autora demonstra que esse silenciamento afeta tanto mulheres quanto homens, deixando a primeira órfã de genealogia materna e o segundo sem alteridade.

Contrariando a tradição universitária que privilegia um sujeito histórico neutro — mas sempre masculino —, Rivera Garretas recupera a língua materna para narrar a história, resgatando a ordem simbólica da mãe: é ela quem, ao ensinar a falar, transmite a verdade pela coincidência entre as palavras e as coisas. A diferença sexual não é apresentada como determinismo biológico, mas como riqueza interpretável, fonte inesgotável de sentido em constante movimento histórico.

A partir da Europa feudal, a autora revela experiências históricas concretas: as beguinas criando teologia em língua materna, as trovadoras poetizando o amor como mediação com o divino, as Preciosas do século XVII fazendo política pela conversação. Práticas de liberdade que desafiam a narrativa única do poder patriarcal.

A diferença sexual na história propõe uma história contada em duas vozes — distintas e assimétricas, em livre intercâmbio. Uma história que passa pela relação primordial com a mãe, matriz da língua e da verdade, restituindo às mulheres a autoridade apagada pelo patriarcado e aos homens a possibilidade de relação com a alteridade feminina.

Longe de focar na discriminação ou nas lutas de poder, esta obra revela experiências de liberdade em que ambos os sexos abriram espaços de autonomia sem negar sua natureza sexuada. Como afirma a autora: “a liberdade só pode alcançar-se com a liberdade. E sem liberdade não há história humana”. Um convite político e corporificado para repensar nossa própria prática no século XXI.

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María-Milagros Rivera Garretas

María-Milagros Rivera Garretas é catedrática de História Medieval na Universidade de Barcelona e uma das principais vozes do feminismo da diferença sexual na Europa. Suas pesquisas revolucionaram a compreensão da presença feminina na história medieval e moderna.
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a diferença sexual na história
TraduçãoAna Carolina Calderaro Apresentação Edição BrasileiraCláudia Costa Brochado Prefácio Edição BrasileiraSuzana Veiga Coordenação EditorialMarina Colerato EdiçãoMarina Colerato PreparaçãoCláudia Costa Brochado Projeto Gráfico e CapaAlain Schraner

Por que Publicamos

Rivera Garretas demonstra como gerações de feministas descobriram que negar a diferença sexual é uma armadilha teórica que empobrece nossa compreensão da história. Por isso, a Ginna oferece acesso a uma perspectiva histórica raramente disponível na historiografia: a narrativa de mulheres e homens que construíram espaços de liberdade sem renunciar à sua sexuação. Esta não é mais uma obra repetindo lugares-comuns feministas, mas um trabalho acadêmico rigoroso que desafia paradigmas estabelecidos e oferece ferramentas conceituais inovadoras para repensar as bases teóricas e práticas do feminismo contemporâneo.

Trechos Em Destaque

O final do patriarcado é um processo singular, que se dá em cada mulher, assim como se deu de forma singular a tomada da consciência feminista, tomada de consciência que transformou, de mulher em mulher, grande parte do mundo inteiro. Consiste em deixar de dar crédito a um inimigo cujo lugar na vida dessa mulher já não é o que era antes. Quando uma mulher coloca o inimigo para fora de si, abre-se um espaço de ser no qual há movimento e lugar para a liberdade.
A Diferença Sexual na HistóriaCap. 2
A liberdade feminina é uma sensação de liberdade que nasce da acolhida do próprio ser mulher, e não de sua emancipação desse ser. Descobre-se então que a liberdade pertence a uma mulher em razão de seu ser mulher, não apesar de seu sexo.
A Diferença Sexual na HistóriaCap. 2
A diferença sexual é uma fonte extraordinariamente rica de sentido para as mulheres e para os homens. O sentido é, por sua vez, fundamental para se viver humanamente. Ignorá-lo seria uma perda em termos civilizatórios, pois nos condenaria a sucumbir ao cego determinismo dos bens de consumo.
A Diferença Sexual na HistóriaCap.

O que estão dizendo

Rivera Garretas assume um compromisso radical. Ela recupera a língua materna para falar de história, a língua que nos permite relacionar palavras com coisas, e, com esse simples gesto, ousa dizer o que mal foi murmurado na historiografia atual.Graciela Hernández Morales – resenha “El eco de las entrañas” 2023

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